Por Isis Breves
Fotos: Lin Lima, Mariana Bittencourt e Camila Effgen
Você sabia que existem mais de 1.500 espécies de morcegos e que apenas três delas se alimentam de sangue, sendo conhecidas como morcegos hematófagos? Essa foi uma das curiosidades apresentadas pela Fiocruz Mata Atlântica da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) durante a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), na Feira da Ciência da Fiocruz, em Manguinhos, realizada de 20 a 26 de outubro. O evento reuniu diversas atividades de divulgação e popularização da ciência promovidas por escritórios e unidades da Fiocruz.
O tema deste ano, definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”, um chamado para que a população reconheça a influência direta dos oceanos em nosso clima, alimentação, economia e saúde — mesmo para quem vive longe do litoral.
A Fiocruz Mata Atlântica apresentou na Feira da Ciência da SNCT a atividade intitulada Águas da Pedra Branca: Conservação, Restauração e Tecnologias Sociais para Territórios Sustentáveis e Saudáveis, com o objetivo de divulgar conhecimentos científicos, técnicos, ancestrais e culturais sobre o bioma da Mata Atlântica e sua importância para os oceanos de forma lúdica.
Fotos: Lin Lima, Mariana Bittencourt e Camila Effgen
Olhos atentos observavam os animais da fauna da Mata Atlântica, enquanto descobertas sobre a importância das sementes para a conservação da biodiversidade das florestas e das mudas de espécies nativas para a restauração ecológica de áreas degradadas despertavam o interesse pela ciência alinhada a conservação ambiental. Foram dias intensos de aprendizado e diversão, com atividades que estimularam o despertar para a ciência.
Crianças e adolescentes aprenderam na prática sobre o descarte correto de resíduos recicláveis, reconhecendo as cores que representam cada tipo de material. Além disso, tiveram acesso a receitas com QR Code de velas e sabão ecológico produzidos a partir do reaproveitamento de óleo de cozinha usado.
Os visitantes participaram de jogos sobre o tratamento da água que chega às nossas casas e receberam informações sobre a Trilha Interpretativa Fiocruz Mata Atlântica (com agendamento disponível). Imagens em vídeo de animais silvestres — alguns deles ameaçados de extinção — captadas por câmeras de pesquisa na Floresta da Pedra Branca mostraram a importância da vegetação conservada para a sobrevivência dessas espécies. Tudo isso foi apresentado em um estande cuidadosamente preparado para receber os visitantes da SNCT. Foi lindo!
Viva a ciência! Viva a Fiocruz!
